terça-feira, 1 de julho de 2008

Museu da sexualidade

Arte do sexo


Texto: Victor Villarpando
Fotos: Victor Villarpando


Erotismo significa muito mais que sexo, de acordo com a concepção filosófica. É a sensação de perda de limites, espécie de trégua das leis. Adaptando uma frase da filósofa Viviane Mosé, “basta pensar em um bungee jump: o elástico é a lei, o abismo é a morte e a sensação da queda é o erotismo”. Assim como a filosofia, a expressão artística também teve a sua incursão no universo erótico. Algumas dessas viagens podem ser conferidas no Museu da Sexualidade, que fica no Pelourinho.

Iniciativa pioneira no Brasil, a galeria foi fundada há quase uma década na sede do GGB (Grupo Gay da Bahia) e hoje conta com mais de 600 peças no acervo. Entre as obras, estão cerâmicas nordestinas, peruanas e mexicanas; canecas em forma de pênis originárias dos cinco continentes; esculturas em bronze da África; porcelanas da Europa; e esculturas em metal e baixo relevo da Índia. Algumas peças têm mais de 200 anos.

Devido ao espaço reduzido, existe um rodízio de exposições. “Aqui estão expostas menos da metade das peças”, diz Cristiano Santos, colaborador do ONG. São organizadas exposições temáticas, como “Sexo debaixo do pano: os fradinhos sacanas”; e “A evolução da roupa íntima no Brasil: da ceroula ao fio dental”. Atualmente, aguarda-se a organização de outra mostra.
O Museu da Sexualidade fica na sede do GGB, na Rua Frei Vicente, nº 24. A entrada é gratuita e a casa funciona de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Vale a pena conferir também:
*Museum of sex
*Museu do sexo

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